Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 277
Filtrar
1.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e263877, 2023.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1529224

RESUMO

A violência sexual e o aborto legal são temas tabus em nossa sociedade. No campo da saúde, a(o) psicóloga(o) atua em fases distintas, seja na avaliação psicológica do pedido pelo aborto legal, que culminará ou não em sua aquiescência; seja no momento posterior à solicitação, no atendimento em enfermarias ou ambulatorial. Partindo de relato de experiência, este artigo tem como objetivo refletir sobre as possibilidades e desafios da atuação psicológica no atendimento em saúde para pessoas em situação de gestação decorrente de violência sexual e que buscam pelo aborto legal. Para tanto, dividimos o artigo em três momentos. No primeiro deles, será possível encontrar dados conceituais, estatísticos e históricos sobre ambos os temas, trazendo recortes nacionais e internacionais. No segundo, trazemos apontamentos sobre o que chamamos de "eixos norteadores", ou seja, dialogamos com aspectos fundamentais para o trabalho nesta seara, sendo eles gênero, família, sexualidade e trauma. Por fim, no terceiro, aprofundamos a reflexão sobre o atendimento psicológico atrelado aos conceitos já discutidos, analisando de forma crítica principalmente um dos pontos mais espinhosos da atuação: a avaliação para aprovação (ou recusa) do pedido pelo aborto. Apoiamo-nos no referencial psicanalítico e defendemos que esta atuação psicológica é primordialmente uma oferta de cuidado, comprometido com as demandas das pessoas atendidas e com a promoção de saúde mental, e consideramos que o papel da psicologia é essencial para o reconhecimento do sofrimento e dos efeitos do abandono socioinstitucional na vida do público atendido.(AU)


Sexual abuse and legal abortion are taboo subjects in our society. On the health area, the psychologist works on different fields, such as psychological evaluation from the request of legal abortion, that will end or not on its approval, and also in a further moment, either the care on wards or ambulatorial treatment. Relying on a case report, this article aims to contemplate the possibilities and challenges from psychological work on healthcare to pregnant women from sexual violence and seek legal abortion. For this purpose, we divide this article in three moments. On the first, it will find definitions, statistics, and historical data about both issues, including national and international information. On the second, we bring notes called 'guiding pillar,' that is, we interact with fundamental aspects from this area, such as gender, family, sexuality, and trauma. On the third one, in-depth discussions we dwell on psychological care tied to the concepts previously addressed, critically analyzing one of the hardest moments of working in this area: the evaluation to approve (or refuse) the request for abortion. We lean over psychoanalytic thoughts and argue that this psychological work is primarily an offer of care, committed to the needs from those who seek us and to promoting good mental health and, also, we consider that psychology is essential to acknowledge the suffering and the effects of social and institutional neglect on the lives of the people seen.(AU)


La violencia sexual y el aborto son temas tabús en nuestra sociedad. En el campo de la salud, el(la) psicólogo(a) actúa en diferentes fases: en la evaluación psicológica de la solicitud del aborto legal, que culminará o no en su obtención, y/o en el momento posterior a la solicitud en la atención en enfermería o ambulatorio. Desde un reporte de experiencia, este artículo pretende reflexionar sobre las posibilidades y los desafíos de la Psicología en la atención en salud para personas en estado de embarazo producto de violencia sexual y que buscan un aborto legal. Para ello, este artículo está dividido en tres momentos. En el primer, presenta datos conceptuales, estadísticos e históricos sobre los dos temas, trayendo recortes nacionales e internacionales. En el segundo, comenta los llamados "ejes temáticos", es decir, se establece un diálogo con aspectos fundamentales para el trabajo en este ámbito, como género, familia, sexualidad y trauma. Por último, en el tercer, profundiza en la reflexión sobre la atención psicológica asociada a los conceptos discutidos, analizando de forma crítica uno de los puntos más espinosos de la actuación: la evaluación para la aprobación (o negativa) de la solicitud de aborto. Se utilizó el referencial psicoanalítico y se argumenta que esta atención psicológica es sobre todo una forma de cuidado, comprometida con las demandas de las personas atendidas y la promoción de la salud mental, y el papel de la Psicología es esencial para reconocer el sufrimiento y los efectos del abandono socioinstitucional en la vida del público atendido.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Psicologia , Delitos Sexuais , Saúde , Aborto Legal , Equipe de Assistência ao Paciente , Pedofilia , Princípio do Prazer-Desprazer , Pobreza , Manutenção da Gravidez , Preconceito , Prisões , Psicanálise , Política Pública , Punição , Estupro , Reabilitação , Religião , Reprodução , Segurança , Comportamento Sexual , Educação Sexual , Classe Social , Meio Social , Identificação Social , Problemas Sociais , Ciências Sociais , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos , Procedimentos Cirúrgicos Obstétricos , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios , Tabu , Violência , Sistema Único de Saúde , Grupos de Risco , Brasil , Gravidez , Aconselhamento Sexual , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Aborto Criminoso , Características de Residência , Mortalidade Materna , Saúde Mental , Educação em Saúde , Estatísticas Vitais , Saúde da Mulher , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , Idade Gestacional , HIV , Colaboração Intersetorial , Guia de Prática Clínica , Coronavirus , Mulheres Maltratadas , Confidencialidade , Sexualidade , Feminismo , Vítimas de Crime , Crime , Criminologia , Ameaças , Vulnerabilidade a Desastres , Características Culturais , Autonomia Pessoal , Comportamento Perigoso , Poder Judiciário , Responsabilidade Penal , Defensoria Pública , Ministério Público , Morte , Transtornos de Estresse Traumático Agudo , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição Pré-Natal , Parto , Populações Vulneráveis , Agressão , Sexologia , Violações dos Direitos Humanos , Grupos Raciais , Mortalidade Fetal , Gravidez não Planejada , Direitos Sexuais e Reprodutivos , Literatura Erótica , Comitê de Revisão Ética da OPAS , Violência contra a Mulher , Medo , Prazer , Desenvolvimento Embrionário e Fetal , Tráfico de Pessoas , Trauma Psicológico , Sistemas de Apoio Psicossocial , Construção Social da Identidade Étnica , Construção Social do Gênero , Androcentrismo , Constrangimento , Trauma Sexual , Enfermagem a Pacientes com Deficiência do Desenvolvimento , Abuso Emocional , Equidade de Gênero , Homicídio , Relações Interpessoais , Anencefalia , Jurisprudência , Acontecimentos que Mudam a Vida , Homens , Grupos Etários
2.
São Paulo; s.n; 2022. 153 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1362272

RESUMO

Introdução: A mortalidade fetal é um dos resultados perinatais adversos mais comuns em todo o mundo, constituindo-se indicador relevante da atenção ao pré-natal e parto. Contudo, a compreensão sobre os aspectos relacionados a essas mortes permanece insuficiente para subsidiar as estratégias de prevenção. Objetivo: (i) analisar a evolução temporal das Taxas de Mortalidade Fetal (TMF) e a contribuição da investigação na melhoria da definição da causa básica do óbito fetal no Município de São Paulo (MSP), segundo local de emissão da declaração de óbito; (ii) analisar a distribuição dos óbitos fetais por peso ao nascer, tipo de óbito, tendência da TMF e as causas de morte evitáveis segundo clusters de vulnerabilidade social no Município de São Paulo, 2007-2017; (iii) estimar o risco de óbito fetal em fenótipos de vulnerabilidade biológica baseados na duração da gestação, peso ao nascer e crescimento intrauterino no Município de São Paulo, 2017-2019. Métodos: a tese compreende três manuscritos: (i) a regressão linear generalizada de Prais-Winsten foi empregada na análise de séries temporais. O teste de McNemar avaliou a mudança das causas básicas após a investigação dos óbitos fetais entre 2012-2014. (ii) Utilizou-se o método k-means para criação de clusters de distritos com base no Índice Paulista de Vulnerabilidade Social. A regressão linear generalizada de Prais-Winsten foi empregada na análise de séries temporais. A Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis foi adaptada para o estudo dos óbitos fetais. (iii) Os fetos Pequenos para a Idade Gestacional (PIG), Grandes para a Idade Gestacional (GIG) e Adequados para a Idade Gestacional (AIG) foram identificados a partir dos parâmetros do INTERGROWTH-21st. Definiu-se pré-termo (PT) como ≤36 semanas, não PT como ≥37semanas de gestação, baixo peso ao nascer (BPN) como <2.500g e não BPN como ≥2.500g. Os Riscos Relativos (RR) foram estimados pela regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: no primeiro artigo, constatou-se tendência de aumento (1,5% ao ano) da TMF dos óbitos com <2.500g e de redução anual de -1,3% naqueles com ≥2.500g. Entre 2012-2014, cerca de 90% dos óbitos com ≥2.500g foram investigados e 15% desses apresentaram redefinição da causa básica de morte, sobretudo naqueles cuja declaração de óbito foi emitida pelos serviços de verificação de óbito (SVO) (17%). Após a investigação a morte fetal não especificada (P95) representou 1/4 das causas de óbito. No segundo artigo, identificou-se predominância dos óbitos fetais anteparto (70%). Houve aumento da TMF e das causas de óbito evitáveis com o crescimento da vulnerabilidade social do centro para a periferia da cidade. O cluster de maior vulnerabilidade apresentou TMF 69% maior que o cluster de menor vulnerabilidade. A TMF ≥2.500g foi decrescente nos clusters de maior vulnerabilidade. Na área de maior vulnerabilidade, as causas de morte mal definidas representaram 75% dos óbitos. No terceiro artigo, o total de gestações em risco foi de 451.952. Destas, 2.321 resultaram em óbitos fetais. Os fenótipos associados simultaneamente ao baixo peso ao nascer e prematuridade apresentaram maior risco de morte, sendo este 49,9 (IC95%: 44,06-56,54) vezes maior para AIG, 144,9 (IC95%: 127,39-164,88) vezes maior para PIG e 245,3 (IC95%: 192,41-312,72) vezes maior para GIG, quando comparados com AIG, não baixo peso ao nascer e não pré-termo. Conclusão: os óbitos fetais de ≥2.500g, alvo das ações de vigilância, apresentaram tendência de redução, sobretudo nos clusters de maior vulnerabilidade social. Tal fato pode sugerir melhoria da atenção ao pré-natal no MSP, especialmente nas áreas de média e alta vulnerabilidade. Apesar da investigação do óbito ter contribuído para melhoria da redefinição da causa básica, especialmente naquelas atestadas pelo SVO, as mudanças foram insuficientes para indicação de causas que melhor retratassem os processos fisiopatológicos que resultaram nos óbitos fetais. As taxas de mortalidade fetal e de causas evitáveis aumentaram com o aumento da vulnerabilidade social, ou seja, no sentido do centro para a periferia da cidade. A despeito dos fenótipos de vulnerabilidade biológica, estes mostraram-se indicadores úteis de vigilância perinatal que permitem identificar as gestações com maior risco de morte fetal.


Background: Fetal mortality is one of the most common adverse perinatal outcomes worldwide, constituting a relevant indicator of prenatal care and childbirth. However, the understanding of aspects related to these deaths remains insufficient to support prevention strategies. Goals: (i) to analyze the temporal evolution of the Stillbirth Rates (SBR) and the contribution of the investigation to improve the definition of the underlying cause of stillbirth in the Municipality of São Paulo (MSP), according to the place of issuance of the declaration of death; (ii) analyze the distribution of stillbirth by birth weight, type of death, SBR trend and preventable causes of death according to social vulnerability clusters in the Municipality of São Paulo, 2007-2017; (iii) estimate the risk of stillbirth in biological vulnerability phenotypes based on gestation length, birth weigh and intrauterine growth in the Municipality of São Paulo, 2017-2019. Methods: The thesis comprises three manuscripts: (i) Generalized linear Prais-Winsten regression was used in the analysis of time series. McNemar's test evaluated the change in underlying causes after the investigation of stillbirths between 2012-2014. (ii) The k-means method was used to create clusters of districts based on the São Paulo Social Vulnerability Index. Generalized linear Prais-Winsten regression was used in the analysis of time series. The Brazilian List of Preventable Deaths Causes was adapted for the study of stillbirths. (iii) Small for Gestational Age (SGA), Large for Gestational Age (LGA), and Adequate for Gestational Age (AGA) fetuses were identified from the INTERGROWTH-21st parameters. Preterm (PT) was defined as ≤36 weeks, non-PT as ≥37 weeks of gestation, low birth weight (LBW) as <2,500g, and non-LBW as ≥2,500g. Relative Risks (RR) were estimated by Poisson regression with robust variance. Results: In the first article, there was a trend towards an increase (1.5% per year) in the SBR of deaths weighing <2,500g and an annual reduction of -1.3% in those weighing ≥2,500g. Between 2012-2014, about 90% of deaths weighing ≥2,500g were investigated and 15% of these had redefinition of the underlying cause of death, especially those whose death certificate was issued by the death verification services (DVS) (17%). After investigation, unspecified fetal death (P95) represented 1/4 of the causes of death. The second article identified a predominance of antepartum stillbirths (70%). There was an increase in TMF and preventable causes of death with the growth of social vulnerability from the center to the outskirts of the city. The cluster with the highest vulnerability had an SBR 69% higher than the cluster with the lowest vulnerability. The SBR ≥2,500g was decreasing in the most vulnerable clusters. In the most vulnerable area, ill-defined causes of death accounted for 75% of deaths. In the third article, the total number of pregnancies at risk was 451,952. Of these, 2,321 resulted in fetal death. The Phenotypes associated simultaneously with low birth weight and prematurity had a higher risk of death, which was 49.9 (95%CI: 44.06-56.54) times higher for AGA, 144.9 (95%CI: 127.39-164.88) times greater for SGA and 245.3 (95%CI: 192.41-312.72) times greater for LGA, when compared to AGA, not low birth weight and not preterm. Conclusion: stillbirths weighing ≥2,500g, targeted by surveillance actions, showed a tendency to decrease, especially in clusters with greater social vulnerability. This fact may suggest an improvement in prenatal care in the MSP, especially in areas of medium and high vulnerability. Although the investigation of death contributed to an improvement in the redefinition of the underlying cause, especially in those attested by the DVS, the changes were insufficient to indicate causes that better portray the pathophysiological processes that resulted in stillbirths. Stillbirths rates and avoidable causes increased with the increase in social vulnerability, that is, from the center to the outskirts of the city. Despite the biological vulnerability phenotypes, these proved to be useful indicators of perinatal surveillance that allow the identification of pregnancies with a higher risk of stillbirth.


Assuntos
Peso ao Nascer , Causa Básica de Morte , Estudos de Séries Temporais , Idade Gestacional , Mortalidade Fetal , Disparidades nos Níveis de Saúde
3.
Rev. chil. obstet. ginecol. (En línea) ; 86(5): 444-454, oct. 2021. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1388680

RESUMO

INTRODUCCIÓN: La prematuridad es un grave problema de salud pública por la morbilidad, la mortalidad y los costos a ella asociados. OBJETIVO: Evaluar la relación entre las características sociodemográficas, obstétricas y psicosociales con el desenlace de parto prematuro frente a partos de término en el Hospital Guillermo Grant Benavente de Concepción, Chile, entre el segundo semestre de 2016 y el primer semestre de 2017. MÉTODO: Estudio cuantitativo, observacional, de tipo caso-control. La muestra la constituyeron 84 mujeres con parto prematuro y 85 con parto de término. Se utilizó un cuestionario de elaboración propia y la escala de Evaluación Psicosocial Abreviada (EPsA). El estudio fue aprobado por el comité ético científico. Se realizó análisis bivariado, con un nivel de significancia a = 0,05. Los datos se analizaron con el software estadístico SPSS v.25.0. RESULTADOS: No hubo diferencias en los antecedentes sociodemográficos (edad, nivel socioeconómico, estado civil y escolaridad) entre ambos grupos. Solo las mujeres con parto prematuro mantenían en mayor porcentaje que las gestantes de término un trabajo remunerado (43,4% vs. 25,9%). El estado nutricional y el antecedente de parto prematuro previo no se asociaron a un nuevo parto antes de las 37 semanas. La interrupción por cesárea fue significativamente más frecuente en las gestaciones de pretérmino que en el grupo control (p = 0,0377). CONCLUSIONES: En la población estudiada, las características sociodemográficas de las gestantes no tuvieron relación con el desenlace prematuro de la gestación. Algunos factores biomédicos se relacionan significativamente con este riesgo. Es necesario evaluar la pertinencia de aplicar escalas psicosociales en esta población y enfocar los esfuerzos para promover el control preconcepcional en mujeres con antecedentes de parto prematuro o comorbilidad.


INTRODUCTION: Prematurity is a serious public health problem due to morbidity, mortality and associated costs. OBJECTIVE: To evaluate the relationship between sociodemographic, obstetric and psychosocial characteristics with the outcome of premature birth versus term births at the Guillermo Grant Benavente Hospital in Concepción, Chile, between the second semester of 2016 and the first semester of 2017. METHOD: Quantitative, observational case-control study. The sample consisted of 85 women with premature delivery and 85 with term delivery. A self-elaborated questionnaire and Abbreviated Psychosocial Assessment scale (EPsA) were used. The study was approved by the scientific ethics committee. Bivariate and multivariate analysis was performed, with a level of significance a = 0.05. The data were analyzed with the statistical software SPSS v.25.0. RESULTS: There were no differences between the sociodemographic antecedents (age, socioeconomic level, marital status and education) between both groups. Only women with preterm birth had a higher percentage of paid work than full-term pregnant women (43.4% vs. 25.9%). Nutritional status and a history of previous preterm birth were not associated with a new delivery before 37 weeks. Interruption by cesarean section was significantly more frequent in preterm pregnancies than in the control group (p = 0.0377). CONCLUSIONS: In the studied population, the sociodemographic characteristics of the pregnant women were not related to the premature outcome of pregnancy. Biomedical factors are significantly related to this risk. It is necessary to evaluate the relevance of applying psychosocial scales in this population and to focus efforts to promote preconception control in women with a history of preterm birth and/or comorbidities.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Trabalho de Parto Prematuro/psicologia , Trabalho de Parto Prematuro/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Resultado da Gravidez , Estudos de Casos e Controles , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Idade Gestacional , Hospitais Públicos
4.
RFO UPF ; 26(1): 124-134, 20210327. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1435380

RESUMO

Objetivo: avaliar gestantes internadas no setor de obstetrícia do Hospital Escola da UFPel quanto à necessidade de receber atendimento odontológico de urgência, ao conhecimento a respeito do atendimento durante a gravidez e de como prevenir a doença cárie dentária em seus filhos. Método: este estudo observacional, de base hospitalar e transversal, foi conduzido a partir de instrumento contendo uma entrevista e uma avaliação bucal de 83 gestantes. Os dados foram coletados junto ao leito por dois residentes treinados e avaliados pelo Teste Exato de Fisher e por análise multivariada, com Regressão de Poisson e variância robusta. Resultados: a média de idade das gestantes foi de 28,7 anos, sendo que 31,3% relataram dor dentária, estando relacionada à atividade de cárie e à busca de atendimento odontológico nos últimos 6 meses. Das gestantes avaliadas, 66,2% apresentaram, pelo menos, um tabu ou mito, sendo que realizar tratamento endodôntico foi o mais prevalente. Realizar pré-natal reduziu a presença de tabus ou mitos. Apenas 7,2% das mulheres demonstraram ter conhecimento de como prevenir a doença cárie dentária no filho, sendo significativamente maior nas donas de casa e nas que receberam orientação prévia. Conclusão: o pré-natal favoreceu a redução da presença de tabus e mitos da odontologia na gestação. O cirurgião-dentista tem um papel importante na condução do pré-natal odontológico, para evitar e tratar as odontalgias na gestação e orientar sobre a saúde bucal dos filhos, efetivando a atenção odontológica nos mil dias da criança.(AU)


Evaluate pregnant women admitted to the Obstetrics department at UFPel School Hospital regarding the need to receive urgent dental care, knowledge about this care during pregnancy and how to prevent dental caries in Their child. Method: This observational, hospital-based and cross-sectional study was conducted using an instrument containing an interview and an assessment of the oral cavity of 83 pregnant women. The data were collected at the bedside by trained residents and evaluated by Fisher's exact test and multivariate analysis, using Poisson Regression with robust variance. Results: The average age of the pregnant women was 28.7 years, with 31.3% reporting dental pain, being related to dental caries and dental care-seeking in the last 6 months. Of the pregnant women evaluated, 66.2% had at least one taboo or myth, and endodontic treatment was more prevalent. Prenatal care reduced the presence of taboos or myths. Only 7.2% of women demonstrated knowledge of how to prevent dental caries disease in their child, being significantly higher in housewives and those who received prior guidance. Conclusion: Prenatal care favored the reduction of the presence of taboos and myths about dentistry during pregnancy. The dentist has an important role in the conduction of dental prenatal care, to prevent and treat toothache during pregnancy and to advise on the oral health of their child, providing dental care in the child's first thousand days.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Cuidado Pré-Natal , Tabu , Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Assistência Odontológica/estatística & dados numéricos , Gestantes , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Distribuição de Poisson , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Estudos Transversais , Idade Gestacional , Cárie Dentária/prevenção & controle
5.
RFO UPF ; 26(1): 84-92, 20210327. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1428589

RESUMO

Objetivo: avaliar a condição bucal de mulheres com diabetes mellitus gestacional (DMG) internadas no Hospital Escola (HE) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Métodos: trata-se de um estudo transversal retrospectivo de base hospitalar, em que dois residentes treinados realizaram a coleta dos dados por meio da avaliação dos prontuários médicos e odontológicos, no período de setembro de 2019 a março de 2020. Os dados socioeconômicos e demográficos e o diagnóstico de DMG foram coletados dos prontuários médicos, enquanto hábitos e condição bucal, dos prontuários odontológicos. A análise dos dados foi realizada no programa Stata 11.0, usando os testes Exato de Fisher e Regressão de Poisson. Resultados: foram avaliados os prontuários de 83 gestantes, destas, 37 (44,6%) apresentavam DMG. A presença de DMG esteve asso-ciada com as gestantes de maior faixa etária (62,2%) e no terceiro trimestre de gestação. Em sua maioria, tinham renda de até dois salários mínimos, eram solteiras, tinham filhos e realizaram pré-natal. Em relação à avaliação bucal, apenas a presença de cálculo dental e inflamação gengival foi estatisticamente associada à presença de DMG (p= 0,030 e 0,014 respectivamente). A autopercepção do sorriso foi considerada ruim por 40,5%, e a maioria teve dentes perdidos por cárie (64,9%). Conclusões: a prevalência de DMG foi alta entre as gestantes internadas, sendo maior em mulheres de mais idade. Presença de cálculo dental e inflamação gengival foram fortemente associadas à presença de DMG, enquanto hábitos bucais e presença de cárie não apresentaram associação. Novas pesquisas, com exames periodontais completos, são necessárias para verifi-car as condições periodontais dessas mulheres.(AU)


Aim: to assess the oral condition of women with Gestacional Diabetes Mellitus (GDM) admitted in a School Hospital (HE)/UFPel. Methods: medical and dental records, from September 2019 to March 2020, were evaluated in this hospital-based retrospective cross-sectional study. Socioeconomic and demographic data were collected from medical records, while oral condition and habits were obtained from the dental records. Statistical analysis was performed with Stata 11.0 software using Fisher's exact test and Poisson regression. Results: the medical records of 83 pregnant women were evaluated, of which 37 (44.6%) had GDM. The presence of GDM was associated with pregnant women of older age (62.2%) and most in the third trimester of pregnancy. Most of them had an income of up to two minimum wages, were single, had children and underwent prenatal care. Regarding the oral evaluation, only the presence of dental calculus and gingival inflammation was statistically associated with the presence of GDM (p = 0.030 and 0.014 respectively). The self-perception of the smile was considered bad to 40.5% and many of them had lost teeth due to caries (64.9%). Conclusions: the prevalence of GDM was high in hospitalized pregnant women, being higher in older women. Presence of dental calculus and gingival inflammation were strongly associated with the presence of GDM, while oral habits and the presence of caries were not associated. Further research, with complete periodontal examinations is necessary to verify the periodontal conditions of these women.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Inquéritos de Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Doenças da Boca/epidemiologia , Higiene Bucal/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Poisson , Estudos Transversais , Idade Gestacional , Pacientes Internados/estatística & dados numéricos
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(7): 373-379, July 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137854

RESUMO

Abstract Objective To investigate the patterns of hospital births in the state of Rio de Janeiro (RJ), Brazil, between 2015 and 2016; considering the classification of obstetric characteristics proposed by Robson and the prenatal care index proposed by Kotelchuck. Methods Data obtained from the Information System on Live Births of the Informatics Department of the Brazilian Unified Health System (SINASC/DATASUS, in the Portuguese acronym) databases were used to group pregnant women relatively to the Robson classification. A descriptive analysis was performed for each Robson group, considering the variables: maternal age, marital status, schooling, parity, Kotelchuck prenatal adequacy index and gestational age. A logistic model estimated odds ratios (ORs) for cesarean sections (C-sections), considering the aforementioned variables. Results Out of the 456,089 live births in Rio de Janeiro state between 2015 and 2016, 391,961 records were retained, 60.3% of which were C-sections. Most pregnant women (58.6%) were classified in groups 5, 2 or 3. The percentage of C-sections in the Robson groups 1, 2, 3, 4, 5 and 8 was much higher than expected. Prenatal care proved to be inadequate for women who subsequently had a vaginal delivery, had an unfavorable family structure and a lower socioeconomic status (mothers without partners and with lower schooling), compared with those undergoing cesarean delivery. For a sameRobson group, the chance of C-section increases when maternal age rises (OR = 3.33 for 41-45 years old), there is the presence of a partner (OR = 1.81) and prenatal care improves (OR = 3.19 for "adequate plus"). Conclusion There are indications that in the state of RJ, from 2015 to 2016, many cesarean deliveries were performed due to nonclinical factors.


Resumo Objetivo Investigar os padrões dos partos hospitalares no estado do Rio de Janeiro (RJ), Brasil, entre 2015 e 2016, considerando a classificação de características obstétricas de Robson e a dos cuidados pré-natais proposta por Kotelchuck. Métodos Dados sistema de informações sobre nascidos vivos (SINASC) do departamento de informática do sistema único de saúde (DATASUS) foram utilizados para agrupar gestantes relativamente à classificação de Robson. Foi efetuada uma análise descritiva para cada grupo de Robson, considerando-se as variáveis idade materna, estado civil, escolaridade, paridade, o índice de Kotelchuck de adequação do pré-natal e a idade gestacional. Também foi realizado o cálculo de razão de chances (RC) para parto cesáreo, considerando-se um modelo logístico. Resultados Dos 456.089 nascimentos vivos ocorridos no RJ de 2015 a 2016, foram incluídos 391.961 registros, sendo 60,3% cesáreas, com maioria de gestantes (58,6%) nos grupos 5, 2 ou 3. O percentual de cesáreas nos grupos 1, 2, 3, 4, 5 e 8 foi bem superior ao sugerido pela literatura. Para gestantes de um mesmo grupo (controladas as demais características), a chance de cesárea se eleva quando aumenta a idade materna (RC = 3,33 para 41-45 anos), existe a presença de um companheiro (RC = 1,81), o nível de escolaridade é maior (RC = 3,11 para ≥ 12 anos) e o pré-natal é mais cuidadoso (RC= 3,19 para "adequado plus"). Conclusão Há indícios que no RJ, de 2015 a 2016, muitos partos cesáreos foram realizados sob influência de fatores extraclínicos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal , Cesárea/estatística & dados numéricos , Nascido Vivo , Paridade , Gravidez Múltipla , Brasil/epidemiologia , Início do Trabalho de Parto , Idade Gestacional , Idade Materna , Estado Civil , Procedimentos Desnecessários/estatística & dados numéricos , Escolaridade , Apresentação no Trabalho de Parto
7.
Arch. cardiol. Méx ; 90(2): 101-107, Apr.-Jun. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1131017

RESUMO

Abstract Objective: Heart disease in pregnancy can cause clinical deterioration and maternal-fetal death. It is essential to evaluate risk factors related to complications. Methodology: This was a observational, analytical retrospective cohort study with a non-probabilistic convenience sample of pregnant women with congenital or acquired heart disease, corrected or not, or arrhythmias requiring urgent intervention. Patients with mild or moderate valvular regurgitation, mild valvular stenosis, patients without echocardiography or without delivery information were excluded from the study. The outcome was a composite of cardiac, obstetric, and neonatal events. Univariate and multivariate analyzes were performed with logistic regression model and discriminatory capacity with area under the curve and independent analysis of the modified World Health Organization (mWHO) risk classification (mWHO). Results: A total of 104 patients with an average age of 25 ± 6.5 years presented cardiac events in 13.5%, obstetric in 14.42%, and neonatal in 28.85%. The univariate analysis found an association with New York Heart Association functional status, hypertensive disorders of pregnancy, cesarean delivery, gestational age < 27 weeks, hypoxemia, and mWHO risk. In multivariate only cesarean delivery (odds ratio [OR], 2.68; 95% confidence interval [CI], 1.05-6.86) and gestational age at delivery (OR, 0.39; 95% CI, 0.22-0.67) maintain association with outcomes. The area under the curve for the mWHO risk is 0.75. Conclusions: There is a high rate of adverse events in patients with heart disease during pregnancy. Gestational age and cesarean delivery behaved as predictors of adverse maternal-fetal outcomes. The mWHO risk classification had an acceptable prediction of adverse outcomes.


Resumen Objetivo: La enfermedad cardíaca en el embarazo puede ocasionar deterioro clínico y muerte maternofetal. Es indispensable evaluar factores de riesgo relacionados con complicaciones. Método: Estudio observacional y analítico de cohorte retrospectivo con muestra no probabilística por conveniencia de embarazadas con cardiopatía congénita o adquirida, corregida o no, o arritmias que requerían intervención urgente. Se excluyó a pacientes con insuficiencias valvulares leves o moderadas, estenosis valvulares leves, pacientes sin ecocardiografía o sin información del parto. El desenlace fue un compuesto de episodios cardíacos, obstétricos y neonatales. Se realizó análisis univariado y multivariado con modelo de regresión logística y capacidad diferenciadora con área bajo la curva y análisis independiente de la clasificación de riesgo de la OMS modificada (OMSm). Resultados: 104 pacientes con edad promedio de 25 ± 6.5 años presentaron episodios cardíacos en 13.5%, obstétricos en 14.42% y neonatales en 28.85%. El análisis univariado encontró una relación con el estado funcional de la NYHA, trastornos hipertensivos del embarazo, parto por cesárea, edad gestacional < 27 semanas, hipoxemia y riesgo de la OMSm. En el multivariado sólo el parto por cesárea (OR, 2.68; IC 95%, 1.05-6.86) y la edad gestacional al momento del parto (OR, 0.39; IC 95%, 0.22-0.67) mantienen nexo con los desenlaces. El área bajo la curva para el riesgo de la OMSm es de 0.75. Conclusiones: Hay una elevada tasa de efectos adversos en pacientes con enfermedad cardíaca durante el embarazo. La edad gestacional y el parto por cesárea se comportaron como predictores de resultados adversos maternofetales. La clasificación de riesgo de la OMSm tuvo una predicción aceptable de desenlaces adversos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/fisiopatologia , Cardiopatias/epidemiologia , Resultado da Gravidez , Cesárea/estatística & dados numéricos , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Idade Gestacional , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Cardiopatias/fisiopatologia
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(6): 310-315, June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137846

RESUMO

Abstract Objective The Robson 10 group classification system (RTGCS) is a reproducible, clinically relevant and prospective classification system proposed by the World Health Organization (WHO) as a global standard for assessing, monitoring and comparing cesarean section (CS) rates. The purpose of the present study is to analyze CS rates according to the RTGCS over a 3-year period and to identify the main contributors to this rate. Methods We reviewed data regarding deliveries performed from 2014 up to 2016 in a tertiary hospital in Portugal, and classified all women according to the RTGCS. We analyzed the CS rate in each group. Results We included data from 6,369 deliveries. Groups 1 (n = 1,703), 2 (n = 1,229) and 3 (n = 1,382) represented 67.7% of the obstetric population. The global CS rate was 25% (n = 1,594). Groups 1, 2, 5 and 10 were responsible for 74.2% of global CS deliveries. Conclusion As expected, Groups 1, 2, 5 and 10 were the greatest contributors to the overall CS rate. An attempt to increase the number of vaginal deliveries in these groups, especially in Groups 2 and 5, might contribute to the reduction of the CS rate.


Resumo Objetivo A Classificação de Robson é um instrumento reprodutível, clinicamente relevante e prospectivo proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para avaliar, monitorar e comparar as taxas de cesarianas.Oobjetivo do presente estudo é analisar a taxa de cesarianas ao longo de 3 anos de acordo com a Classificação de Robson e identificar os grupos que contribuíram mais significativamente para essa taxa. Métodos Recolhemos dados relativos aos partos ocorridos entre 2014 e 2016 em um hospital terciário de Portugal e classificamos todas as grávidas de acordo com a Classificação de Robson. Analisamos a taxa de cesarianas em cada grupo. Resultados Incluímos dados relativos a 6,369 partos. Os grupos 1 (n = 1,703), 2 (n = 1,229) e 3 (n = 1,382) representaram 67.7% da população obstétrica. A taxa de cesarianas foi de 25% (n = 1,594). Os grupos 1, 2, 5 e 10 contribuíram para 74.2% da taxa de cesarianas. Conclusão Tal como esperado, os grupos 1, 2, 5 e 10 foram os quemais contribuíram para a taxa de cesarianas. Aumentar o número de partos vaginais nestes grupos, principalmente nos grupos 2 e 5, poderá contribuir para a redução da taxa de cesarianas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Cesárea/estatística & dados numéricos , Modelos Teóricos , Paridade , Portugal , Idade Gestacional , Centros de Atenção Terciária , Complicações do Trabalho de Parto
9.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(1): 273-284, Jan.-Mar. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136413

RESUMO

Abstract Objectives: to evaluate the relation between breastfeeding and postpartum weight reten-tion. Methods: this prospective cohort study involved 641 newborns and their mothers, followed up to twelve months postpartum. Data were collected from June 2015 to February 2017. In the first interview, we investigated data regarding socioeconomic and demographic characteristics, obstetric history, weight, and gestational age of the infant at birth. Maternal weight and breastfeeding status were obtained at 3, 6, 9 and 12 months postpartum at the mother's home. A descriptive analysis of maternal weight retention according to the lactation status was performed. Multiple linear regression models evaluated the effect on exclusive breastfeeding and total breastfeeding duration on maternal weight retention at 6 and 12 months postpartum, considering potential confounders. Results: 512 and 490 mothers were evaluated at six months and at twelve months post-partum, and the mean weight retention was 1.79 (SD=5.52) and 1.69 (SD=6.69) kg, respectively. Regardless of the confounders, the mean postpartum weight reduction for each day of exclusive breastfeeding was 11 (CI95%= -0.019 to -0.003) and 16 grams (CI95%= -0.026 to -0.007) for 6 and 12 months, respectively. The total maternal breastfeeding duration had the same effect. Conclusions: longer periods of exclusive breastfeeding and total breastfeeding are associated with lower postpartum weight retention.


Resumo Objetivos: avaliar a relação entre aleitamento materno e retenção de peso pós-parto. Métodos. estudo de coorte prospectiva com 641 recém-nascidos/mães acompanhados até doze meses pós-parto. Os dados foram coletados de junho/2015 a fevereiro/2017; na primeira entrevista, investigou-se dados socioeconômicos, demográficos, história obstétrica, peso e idade gestacional do lactente ao nascer. Pesos maternos e situação de aleitamento dos lactentes foram obtidos aos 3, 6, 9 e 12 meses pós-parto, em domicílio. Realizou-se análise descritiva da retenção de peso materno segundo situação de aleitamento nesses períodos. Modelos de regressão linear múltiplos avaliaram o efeito da duração do aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno sobre retenção de peso materno aos 6 e 12 meses pós-parto, considerando confundidores. Resultados: seis e doze meses pós-parto foram avaliadas 512 e 490 mães, com retenção ponderal média de 1,79 (DP=5,52) e 1,69 (DP=6,69) quilos, respectivamente. Independentemente de confundidores, cada dia a mais de aleitamento materno exclusivo reduziu, em média, 11 (IC95%= -0,019; -0,003) e 16 (IC95%= -0,026; -0,007) gramas a retenção de peso nos dois períodos. A duração do aleitamento materno total teve efeito semelhante. Conclusões: maior duração do aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno associam-se com menor retenção de peso pós-parto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Ganho de Peso na Gestação/fisiologia , Fatores Socioeconômicos , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Modelos Lineares , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Idade Gestacional , Período Pós-Parto/fisiologia , Saúde do Lactente/estatística & dados numéricos
10.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 113, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | SES-SP, BBO, LILACS | ID: biblio-1139471

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To analyze the effects of early determinants on adolescent fat-free mass. METHODS: A cohort study with 579 adolescents evaluated at birth and adolescence in a birth cohort in São Luís, Maranhão. In the proposed model, estimated by structural equation modeling, socioeconomic status (SES) at birth, maternal age, pregestational body mass index (BMI), gestational smoking, gestational weight gain, type of delivery, gestational age, sex of the newborn, length and weight at birth, adolescent socioeconomic status, "neither study/nor work" generation, adolescent physical activity level and alcohol consumption were tested as early determinants of adolescent fat-free mass (FFM). RESULTS: A higher pregestational BMI resulted in higher FFM in adolescence (Standardized Coefficient, SC = 0.152; p < 0.001). Being female implied a lower FFM in adolescence (SC = −0.633; p < 0.001). The negative effect of gender on FFM was direct (SC = −0.523; p < 0.001), but there was an indirect negative effect via physical activity level (SC = −0.085; p < 0.001). Women were less active (p < 0.001). An increase of 0.5 kg (1 Standard Deviation, SD) in birth weight led to a gain of 0.25 kg/m2 (0.106 SD) in adolescent FFM index (p = 0.034). Not studying or working had a negative effect on the adolescent's FFM (SC = −0.106; p = 0.015). Elevation of 1 SD in the adolescent's physical activity level represented an increase of 0.5 kg/m2 (0.207 SD) in FFM index (p < 0.001). CONCLUSIONS: The early determinants with the greatest effects on adolescent FFM are gender, adolescent physical activity level, pregestational BMI, birth weight and belonging to the "neither-nor" generation.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Adolescente , Peso ao Nascer , Composição Corporal , Desenvolvimento do Adolescente/fisiologia , Gordura Subcutânea/crescimento & desenvolvimento , Adiposidade , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Índice de Massa Corporal , Estudos de Coortes , Idade Gestacional , Desenvolvimento Muscular , Saúde do Adolescente , Determinantes Sociais da Saúde , Análise de Classes Latentes
11.
CoDAS ; 32(2): e20180107, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1055900

RESUMO

RESUMO Objetivo Investigar o desempenho lexical e a habilidade de memória de curto prazo verbal em crianças prematuras em idade pré-escolar, e comparar os resultados com seus pares nascidos a termo. Método Participaram do estudo 40 pré-escolares com idade entre 4 e 5 anos e 11 meses divididos em dois grupos, sendo 20 nascidos prematuros e 20 nascidos a termo. Os grupos não diferiram quanto à idade, renda familiar e escolaridade materna. Foram utilizados testes de vocabulário expressivo e memória de curto prazo verbal. A análise estatística inferencial foi realizada por meio dos testes de Mann-Whitney e exato de Fisher. Resultados O desempenho dos grupos não diferiu na tarefa de vocabulário, mas o grupo de prematuros apresentou desempenho inferior ao de seus pares na tarefa de repetição de não palavras. Conclusão Nesta amostra, o desempenho dos pré-escolares que nasceram prematuros foi estatisticamente inferior ao daqueles nascidos a termo apenas na tarefa de repetição de não palavras. Assim, o nascimento prematuro esteve associado a desempenho no vocabulário expressivo compatível com o esperado para a idade, porém com prejuízos na memória de curto prazo verbal.


ABSTRACT Purpose To investigate lexical performance and verbal short-term memory ability in premature infants at preschool age and compare the results with their full-term peers. Methods Forty preschool children aged between 4 and 5 years and 11 months participated on the study and were equally divided into two groups considering their gestational age: preterm and full-term. Groups did not differ on age, family income and maternal education. Participants were paired according to their chronological age and their socioeconomic status. Their performance was assessed using expressive vocabulary and verbal short-term memory tests. Inferential statistical analysis was performed using the Mann-Whitney and the Fisher exact test. Results Group performance did not differ on vocabulary, but premature children showed an inferior performance on nonword repetition tasks. Conclusion These data indicates that preschoolers born premature performed statistically lower than their peers born full-term on nonword repetition task. Thus, premature birth was associated to vocabulary development on typically developing range, but also to verbal short-term memory impairments.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Vocabulário , Memória de Curto Prazo/fisiologia , Fatores Socioeconômicos , Gêmeos , Recém-Nascido Prematuro , Desenvolvimento Infantil/fisiologia , Inquéritos e Questionários , Idade Gestacional , Desenvolvimento da Linguagem , Testes de Linguagem
12.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057228

RESUMO

ABSTRACT Objective: To determine maternal and fetal risk factors associated with the birth of late preterm infants in comparison to those born at term. Methods: A case-control study was carried out in a tertiary center for high-risk pregnancies. For the cases, the study enrolled post-partum mothers and their respective newborns with gestational ages equal or greater than 34 weeks and less than 37 weeks. As controls, the post-partum mothers and their newborns with gestational ages of 37 weeks or greater were selected. The sample was calculated with a ratio of two controls for each case, resulting in 423 patients. Association studies were performed using the chi-square test or Fisher's exact test and logistic regression analysis. Results: The variables associated with late prematurity were inadequate prenatal (Odds Ratio [OR] 1.23; confidence interval of 95% [95%CI] 1.12-1.34; p≤0.001), premature rupture of membranes (OR 4.98; 95%CI 2.66-9.31; p≤0.001), length of hospital stay ≥24 hours until birth (OR 0.18; 95%CI 0.06-0.52; p≤0.001), cesarean section (OR 2.74; 95%CI 1.69-4.44; p≤0.001) and small for gestational age newborn (OR 3.02; 95%CI 1.80-5.05; p≤0.001). Conclusions: Inadequate prenatal care and membranes' premature rupture were found as factors associated with the late preterm birth. It is important to identify the factors that allow intervention with adequate prenatal care in order to reduce poor outcomes due to late prematurity.


RESUMO Objetivo: Determinar fatores maternos e fetais associados ao nascimento de recém-nascidos prematuros tardios, quando comparados aos nascidos a termo. Métodos: Estudo caso-controle em um hospital terciário de referência para atendimento de gestações de alto risco. Foram considerados casos as puérperas e seus respectivos recém-nascidos com idade gestacional maior ou igual a 34 semanas e menor de 37 semanas. Para os controles foram selecionadas as puérperas e seus recém-nascidos com idade gestacional de 37 semanas completas ou mais. A amostra foi calculada com razão de dois controles para cada caso, resultando em um total de 423 pacientes. Estudos de associação foram efetuados utilizando-se o teste do qui-quadrado ou teste exato de Fisher e posterior regressão logística. Resultados: As variáveis associadas à prematuridade tardia foram a realização de pré-natal inadequado (Odds Ratio - OR 1,23; intervalo de confiança de 95% - IC95% 1,12-1,34; p≤0,001), a rotura prematura de membranas amnióticas (OR 4,98; IC95% 2,66-9,31; p≤0,001), o tempo de internação ≥24 horas até o nascimento (OR 0,18; IC95% 0,06-0,52; p≤0,001), o parto operatório (OR 2,74; IC95% 1,69-4,44; p≤0,001) e o recém-nascido pequeno para a idade gestacional (OR 3,02; IC95% 1,80-5,05; p≤0,001). Conclusões: Assistência pré-natal inadequada e rotura prematura de membranas destacaram-se como fatores associados ao nascimento de prematuros tardios. Ressalta-se a relevância da identificação de fatores passíveis de intervenção por meio de adequada assistência pré-natal, a fim de reduzir os desfechos desfavoráveis decorrentes da prematuridade tardia.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal/métodos , Ruptura Prematura de Membranas Fetais/epidemiologia , Cesárea/estatística & dados numéricos , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Doenças do Prematuro/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal/tendências , Recém-Nascido Prematuro , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional , Estudos de Casos e Controles , Fatores de Risco , Idade Gestacional , Gravidez de Alto Risco , Nascimento Prematuro/etiologia , Centros de Atenção Terciária , Tempo de Internação/tendências
13.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 37(3): 264-274, July-Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1041336

RESUMO

ABSTRACT Objective: To describe the hematological profile in cord blood of late preterm and term newborns and compare blood indices according to sex, weight for gestational age and type of delivery. Methods: Cross-sectional study with late preterm and term newborns in a second-level maternity. Multiple gestation, chorioamnionitis, maternal or fetal hemorrhage, suspected congenital infection, 5-minute Apgar <6, congenital malformations, and Rh hemolytic disease were excluded. Percentiles 3, 5,10, 25, 50, 75, 90, 95 and 97 of blood indices were calculated for both groups. Results: 2,662 newborns were included in the sample, 51.1% males, 7.3% late preterms, 7.8% small for gestational age (SGA) and 81.2% adequate for gestational age (AGA). Mean gestational age was 35.6±1.9 and 39.3±1.0 weeks, respectively, for premature and term neonates. The erythrocytes indices and white blood cells increased from 34-36.9 to 37-41.9 weeks. Basophils and platelets remained constant during gestation. Premature neonates presented lower values ​​of all blood cells, except for lymphocytes and eosinophils. SGA neonates presented higher values ​​of hemoglobin, hematocrit and lower values of leukocytes, neutrophils, bands, segmented, eosinophils, monocytes and platelets. Male neonates presented similar values ​​of erythrocytes and hemoglobin and lower leukocytes, neutrophils, segmented and platelets. Neonates delivered by C-section had lower values ​​of red blood cells and platelets. Chronic or gestational hypertension induced lower number of platelets. Conclusions: Blood cells increased during gestation, except for platelets and basophils. SGA neonates had higher hemoglobin and hematocrit values and lower leukocytes. Number of platelets was smaller in male SGAs, born by C-section and whose mothers had hypertension.


RESUMO Objetivo: Descrever o perfil hematológico em sangue de cordão de recém-nascidos pré-termo tardio e a termo e comparar parâmetros hematimétricos segundo sexo, adequação peso idade gestacional e tipo de parto. Métodos: Estudo transversal com recém-nascidos pré-termo tardio e a termo, em maternidade de nível secundário. Excluíram-se gestação múltipla, corioamnionite, hemorragia materna ou fetal, suspeita de infecção congênita, Apgar no 5o minuto <6, malformações congênitas e doença hemolítica Rh. Calcularam-se os percentis 3, 5, 10, 25, 50, 75, 90, 95 e 97 dos parâmetros hematológicos. Resultados: Incluíram-se 2.662 recém-nascidos, 51,1% do sexo masculino, 7,3% prematuros tardios, 7,8% pequenos para a idade gestacional e 81,2% adequados. A idade gestacional foi 35,6±1,9 e 39,3±1,0 semanas, respectivamente, nos prematuros e termos. As séries vermelha e branca aumentaram de 34-36,9 para 37-41,9 semanas, exceto basófilos e plaquetas, que permaneceram constantes. Os prematuros apresentaram menores médias nas séries vermelha, plaquetária e branca, com exceção de linfócitos e eosinófilos. Recém-nascidos pequenos para a idade gestacional apresentaram maiores valores de hemoglobina e hematócrito e menores de leucócitos, neutrófilos, bastonetes segmentados, eosinófilos, monócitos e plaquetas. Recém-nascidos masculinos apresentaram taxas semelhantes de hemoglobina e hematócrito e menores de leucócitos, neutrófilos, segmentados e plaquetas. Na cesárea, as células vermelhas e as plaquetas foram menores que no parto vaginal. O número de plaquetas foi menor na hipertensão crônica ou gestacional. Conclusões: As células sanguíneas aumentaram durante a gestação, exceto plaquetas e basófilos. Recém-nascidos pequenos para a idade gestacional apresentaram maiores taxas de hemoglobina e hematócrito e menores de células brancas. O número de plaquetas foi menor no recém-nascido pequeno para a idade gestacional, masculino, nascido por cesárea e de mãe hipertensa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Gravidez , Recém-Nascido , Contagem de Células Sanguíneas/métodos , Células Sanguíneas/fisiologia , Sangue Fetal/citologia , Valores de Referência , Brasil , Recém-Nascido Prematuro , Cesárea , Estudos Transversais , Idade Gestacional , Parto Obstétrico
14.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(3): 601-609, Jul.-Sept. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1041085

RESUMO

Abstract Objectives: to compare the adverse perinatal outcomes in pregnancies of adolescents and elderly women of public health network. Methods: a cross-sectional study carried out with pregnant women at the extremes of reproductive age according to the classification of the Brazilian Ministry of Health (adolescents those aged ≤19 years and those who were older than 35 years) and their newborns. Socioeconomic data (income, schooling, occupation and marital status), as well as clinical (diseases), anthropometric (maternal BMI) and perinatal (gender, weight, length, Apgar and gestational age) data were collected, and Poisson regression in hierarchical model was performed, with the results in Ratio of Prevalence (PR) and its respective Confidence Interval at 95% (95% CI). Results: when comparing adolescent and elderly women, 38.7% vs 54.6% (PR=0.71, CI=0.54-0.94, p=0.002) were observed, respectively, cesarean deliveries; 37.8% vs 25.2% (PR=0.83, CI=0.58-1.19, p=0.332) preterm births; 16.6% vs 20.5% (RP=1.07, CI=0.78-1.46, p=0.666) births of small infants for gestational age (SGA); 18.0% vs 15.3% (RP=1.01, CI=0.69-1.47, p=0.948) births of large-for-gestational-age newborns (LGA); 32.2% vs 34.7% (RP=1.08, CI=0.82-1.42, p=0.578), low birth weight infants and 28.5% vs 42.9% (RP=1.18, CI=0.91-1.54, p=0.201) with high birth length. Conclusions: When compared with adolescent women, pregnant women of advanced age presented a higher frequency of cesarean deliveries.


Resumo Objetivos: comparar os resultados perinatais adversos em gestações de adolescentes e mulheres em idade avançada de rede pública de saúde. Métodos: estudo transversal realizado com gestantes nos extremos de idade reprodutiva segundo classificação do Ministério da Saúde do Brasil (adolescentes aquelas com idade ≤19 anos e em idade avançada aquelas com idade ≥35 anos) e seus recém-nascidos. Foram coletados dados socioeconômicos (renda, escolaridade, ocupação e situação conjugal), clínicos (presença de doenças), antropométricos (IMC materno) e perinatais (sexo, peso, comprimento, Apgar e idade gestacional), e realizada regressão de Poisson em modelo hie-rarquizado, com resultados em Razão de Prevalência (RP) e respectivo Intervalo de Confiança a 95% (IC95%). Resultados: quando comparadas gestantes adolescentes e aquelas em idade avançada, foram observados, respectivamente: 38,7% vs 54,6% (RP=0,71; IC=0,54-0,94; p=0,002) partos cesarianos; 37,8% vs 25,2% (RP=0,83; IC=0,58-1,19; p=0,332) nascimentos de pré-termos; 16,6% vs 20,5% (RP=1,07; IC=0,78-1,46; p=0,666) nascimentos de recém-nascidos pequenos para idade gestacional; 18,0% vs 15,3% (RP=1,01; IC=0,69-1,47; p=0,948) nascimentos de recém-nascidos grandes para a idade gestacional; 32,2% vs 34,7% (RP=1,08; IC=0,82-1,42; p=0,578)recém-nascidos com baixo peso ao nascer e28,5% vs 42,9% (RP=1,18; IC=0,91-1,54; p=0,201) com comprimento elevado ao nascer. Conclusões: as gestantes em idade avançada quando comparadas com as adolescentes apresentaram maior frequência de partos cesarianos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Complicações na Gravidez , Gravidez na Adolescência , Idade Materna , Índice de Apgar , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Cesárea , Antropometria , Estudos Transversais , Idade Gestacional , Gravidez de Alto Risco , Sistemas Públicos de Saúde
16.
Prensa méd. argent ; 105(6): 331-339, Jul 2019. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, BINACIS | ID: biblio-1023702

RESUMO

Introducción: La edad gestacional, definida como semanas de gestación completas, es el principal predictor de resultados perinatales. El monitoreo de las tendencias en la distribución de la edad gestacinal puede ser un indicador importante de los resultados de salud y desarrollo a largo plazo. Objetivos: Primario: Examinar la tendencia de la edad gestacional de los partos asistidos en el Servicio de Obstetricia del Hospital Nacional A. Posadas durante el período comprendido entre 2008-2017. Secundarios: Evaluar la tendencia en la edad gestacional según forma de inicio del parto. Determinar vía de finalización del embarazo según edad gestacional. Establecer complicaciones perinatales asociadas a la edad gestacional. Material y Métodos: Estudio observacional descriptivo y transversal. El relevamiento de datos se realizó a través del SIP. Criterio de inclusión: edad gestacional igual o mayor a 37 semanas. Criterios de exclusión: faltante de datos para la variable principal de interés. Las variables se presentan a través de medidas de frecuencia (%). Las comparaciones se realizaron con test Chi cuadrado/Fisher exact test según la conformación de la tabla de doble entrada. Se consideró un p valor<=0.05. Stata 12.0 Resultados: Durante el período de estudio se registraron 38977 nacimientos, de los cuales 28835 cumplieron con los criterios de inclusión. El mayor porcentaje de nacimientos se produjo a las 39 semanas, variando entre 27% (2008) y 35% (2016). Se encontró una disminución gradual de los nacimientos a las 40 semanas, siendo de 12% en 2008 y 6% en 2017. La edad gestacional más frecuente de finalización programada, hasta el 2014 la edad gestacional más frecuente fue 38 semanas (25%-33%) y a partir del 2015 se postergó a las 39 semanas (29%-37%). En cuanto a la vía de finalización, la prevalencia de partos vaginales fue mayor en todas las semanas, aumentando la frecuencia a mayor edad gestacional (p=0.001). Al analizar las complicaciones perinatales se encontró que la tasa de mortalidad perinatal fue en disminución hasta las 39 semanas, con una diferencia mayor a menor edad gestacional al comparar nacimientos programados y espontáneos (24.5%00 vs 13%00; 13%00 vs 7%00; y 4%00 vs 3%00 a las 37, 38 y 39 semanas respectivamente). El 39% de los nacimientos producidos a las 37 semanas de modo programaado requirieron ingreso a terapia intensiva neonatal, disminuyendo a 19% a las 38 y 14% a las 39 semanas. Conclusión: La distribución de la edad gestacional al término del embarazo ha cambiado en los últimos 10 años a expensas de un aumento de la finalización espntánea a las 39 semanas y a un cambio en la práctica obstétrica con respecto a la postergación de una semana en la finalización programada en aquellas mujeres con patologías materno fetales o cesáreas iterativas. Este cambio constribuye a disminuir la morbimortalidad perinatal ya que fue observado que a menos edad gestacional aumentó el ingreso a terapia intensiva neonatal luego del nacimiento programado, así como también contribuye a la disminución del gasto en salud (AU)


This article details trends of the gestational age and changes in the obstetrical practice during a 10 yr, period. We can define gestational age as weeks of complete gestation, as the main predictor of perinatal results. The monitoring of the trends in the distribution of the gestational age can be an important indicator of the results of the health and development in a long term. Objectives: Primary: to examine the tendency of the gestational age of the deliveries attended in our Hospital between 2008-2017. Secondary to evaluate the tendency of the gestational age according to the start of the delivery. To determine the route of ending of the pregnancy according to the start of the delivery. To determine the route of ending of the pregnancy according with the gestational age. To establish perinatal complications associated to the gestational age. With this study it is proposed to evaluate the tendency to the gestational age at the birth, in a 10-yr. period in our institution and if changes in the obstetric practice in that period influenced in it. In conclusion, the results obtained in this investigation, justify the change of behaviour in the programmed ending of the pregnancy, contributing to the decrease of the perinatal morbi-mortality, and in consecuence, to the diminishing of the waste in health (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Índice de Apgar , Epidemiologia Descritiva , Estudos Transversais , Idade Gestacional , Pesquisa Qualitativa , Mortalidade Perinatal/tendências , Obstetrícia/tendências
17.
Biomédica (Bogotá) ; 39(2): 354-369, ene.-jun. 2019. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1011446

RESUMO

Resumen Introducción. La malaria (o paludismo) durante la gestación impacta negativamente la salud de la madre y del neonato, con alto riesgo de complicaciones clínicas y mortalidad. En las regiones de alta endemia se han caracterizado, especialmente, la anemia materna y el bajo peso al nacer, pero es poco conocido el espectro clínico en las zonas de baja endemia. Objetivo. Caracterizar clínica y epidemiológicamente los episodios de malaria en mujeres gestantes hospitalizadas en el departamento de Antioquia entre el 2010 y el 2014. Materiales y métodos. Se hizo un estudio descriptivo, transversal y retrospectivo, con historias clínicas de mujeres gestantes con malaria por Plasmodium falciparum y P. vivax. Se utilizaron los criterios diagnósticos de malaria complicada de la Organización Mundial de la Salud (OMS) y de la Guía para la atención clínica integral del paciente con malaria vigente en Colombia. Resultados. Se analizaron 111 casos; el 13,5 % se clasificó como complicación grave según los criterios de la OMS, porcentaje que ascendió a 23,4 % según los criterios de la guía colombiana. Las complicaciones detectadas fueron disfunción hepática, anemia, acidosis y trombocitopenia grave. No se observó diferencia en la frecuencia de las complicaciones según la especie de plasmodio. El 39,4 % de los casos presentó signos generales de peligro; la palidez y la ictericia fueron los más frecuentes. El 40,5 % presentó signos de peligro para la gestación como la cefalea persistente, el dolor abdominal y el sangrado vaginal. Conclusiones. La malaria grave se presenta con gran frecuencia en las mujeres gestantes, sin diferencia según la especie de plasmodio, y se manifiesta con signos de peligro precozmente reconocibles. Se encontró un subregistro hospitalario del 88 % de los casos graves y falta de exámenes de laboratorio para un diagnóstico más completo. Se requiere un protocolo para el diagnóstico clínico de las mujeres gestantes con malaria.


Abstract Introduction: Malaria during pregnancy has a negative impact on maternal-neonatal health, with a high risk of clinic complications and mortality. High endemic areas are specially characterized by maternal anaemia and low birth weight. The clinical spectrum is little known in low endemic areas. Objective: To clinically and epidemiologically characterize malaria episodes in hospitalized pregnant women in the Department of Antioquia (Colombia) in the period 2010-2014. Materials and methods: Retrospective, cross-sectional, descriptive study with medical records of pregnant women with P. falciparum and P. vivax malaria. The WHO severe malaria diagnostic criteria and the Colombian Guía para la atención clínica integral del paciente con malaria (guidelines for comprehensive malaria treatment) were used. Results: We analyzed 111 cases, out of which 13.5% were classified as severe malaria according to the WHO criteria. Following the Colombian Guidelines, the proportion increased to 23.4%. Identified complications included hepatic dysfunction, anaemia, acidosis, and severe thrombocytopenia. No difference in the frequency of complications by Plasmodium species was observed; 39.4% of the cases presented general danger signs, pallor and jaundice being the most frequent; 40.5% showed danger signs for pregnancy, such as persistent headache, abdominal pain, and vaginal bleeding. Conclusions: Severe malaria is a highly frequent event in pregnant women, without differences by Plasmodium species. It shows early recognizable dangers signs. Hospital under-reporting was identified in 88% of severe cases as well as a lack of laboratory tests for a more comprehensive diagnosis. A protocol for the clinical diagnosis of pregnant women with malaria is required.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Malária Vivax/epidemiologia , Malária Falciparum/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Idade Gestacional , Malária Vivax/complicações , Malária Falciparum/complicações , Colômbia/epidemiologia , Centros de Atenção Terciária/estatística & dados numéricos , Centros de Cuidados de Saúde Secundários/estatística & dados numéricos , Cefaleia/etiologia , Hemorragia/etiologia , Anemia/etiologia , Icterícia/etiologia
18.
Rev. méd. Chile ; 147(6): 709-717, jun. 2019. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1020719

RESUMO

Background: Pregnancies in women with end stage renal failure are uncommon. However, correction of anemia and improvement in dialysis techniques increases the rate of successful pregnancies. Aim: To describe a 16 years' experience treating pregnant women on hemodialysis and to analyze maternal-fetal outcomes. Materials and Methods: Observational study of a dialysis center historical cohort in a university hospital, between 2001 and 2016. Results: Thirteen pregnancies were found in 11 women aged 23 to 32 years, 77% on dialysis prior to pregnancy. Residual diuresis was 1,300 [625-1,575] mL in 24 hrs. The baseline hemoglobin was 9.0 [7.6-9.9] g/dL and 92% of patients did not use contraception. The pre-dialysis blood urea nitrogen was 34 [29-36] mg /dL. An ultrasound to confirm pregnancy was done in all. At 23 [14-25] weeks of pregnancy, dialysis hours were increased, reaching 24 [19.5-24.0] hours per week. The most common complications were severe arterial hypertension (54%), severe anemia (46%), polyhydramnios (31%) and severe intrauterine growth retardation (IUGR) (23%). The median time of pregnancy at delivery was 34 [29-34] weeks. Neonatal median hospitalization length was 4 [4-32] days, with 18% of neonatal deaths. Conclusions: Pregnancies in dialysis are no longer exceptional. Despite better maternal and fetal outcomes, morbidity and mortality remains higher than in the normal population, which makes multidisciplinary management essential.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Complicações na Gravidez/etiologia , Resultado da Gravidez , Diálise Renal/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Cesárea/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco , Idade Gestacional , Diálise Renal/efeitos adversos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Falência Renal Crônica/complicações , Falência Renal Crônica/terapia
19.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(1): 249-257, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013131

RESUMO

Abstract Objectives: to analyze the obstetric and sociodemographic profile on perinatal deaths in Teresina the capital of Piauí, from data obtained from the Sistema de Informação de Mortalidade e Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Brazilian Mortality Information System and Livebirth Information System). Methods: this is a retrospective cohort on perinatal deaths of mothers whose babies were born and resided in Teresina between 2010 and 2014. The analyzed variables were age and the mother´s schooling, gestational age, type of pregnancy (singleton or multiple), route of delivery (vaginal or cesarean), place of death (in and out hospital), time of death in relation to the delivery (prior, during or after), and birth weight. Results: the perinatal mortality coefficient (PMC) varied from 17.5 to 19.3 per 1,000 births. We found similarities in the sociodemographic profile and in the obstetric fetal and non-fetal deaths, both with a great incidence on 20 to 27 years-old mothers, vaginal delivery and singleton pregnancy. Low birth weight was positively related to early neonatal deaths. Conclusions: perinatal mortality presented a statistical correlation in gestational age, birth weight, and type of delivery. The PMC in our study was higher than other Brazilian capitals.


Resumo Objetivos: analisar o perfil obstétrico e sociodemográfico dos óbitos perinatais ocorridos em Teresina, capital do Piauí, a partir de dados provenientes dos Sistema de Informação de Mortalidade e Sistema de Informação de Nascidos Vivos. Métodos: coorte retrospectiva de óbitos perinatais nascidos de mães residentes em Teresina, entre 2010 e 2014. As variáveis analisadas foram faixa etária e escolaridade da mãe, idade gestacional, tipo de gravidez (única ou múltipla), via de parto (vaginal ou cesáreo), local do óbito (intra ou extra-hospitalar), momento do óbito em relação ao parto (antes, durante ou após), e peso do concepto. Resultados: o coeficiente de mortalidade perinatal (CMP) variou entre 17,5 e 19,3 por mil nascidos. Verificaram-se semelhanças quanto ao perfil sociodemográfico e obstétrico dos óbitos fetais e não fetais, ambos com maior incidência em mães com faixa etária entre 20 e 27 anos, em parto vaginal e no tipo de gravidez única. Baixo peso ao nascer se relacionou positivamente com os óbitos neonatais precoces. Conclusões: a mortalidade perinatal apresentou correlação estatística com a idade gestacional, o peso ao nascer, e o tipo de parto. O CMP no nosso estudo foi mais elevado do que o de outras capitais brasileiras.


Assuntos
Humanos , Feminino , Perfil de Saúde , Mortalidade Neonatal Precoce , Natimorto/epidemiologia , Mortalidade Perinatal , Brasil , Recém-Nascido de Baixo Peso , Gravidez , Mortalidade Infantil , Indicadores Básicos de Saúde , Idade Gestacional , Assistência Perinatal , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA